Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes, me sentia envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado.
Certo dia, meu professor me viu pedindo desculpas depois de uma explosão de raiva. Ele me entregou uma folha de papel lisa e me disse: Amasse-a! Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha. Agora, voltou a dizer-me, deixe-a como estava antes.
É óbvio que não pude deixá-la como antes. Por mais que tentasse, o papel ficava cheio de pregas. Então, disse-me o professor: O coração das pessoas é como esse papel. A impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados.
Assim aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente.
Quando sinto Vontade de estourar, lembro deste papel amassado.
A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar.
Quando magoamos com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas é tarde demais.
Alguém disse, certa vez: Fale quando tuas palavras sejam tão suaves como o silêncio.
A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.
A língua dos sábios destila o conhecimento. Porém, a boca dos tolos derrama a estultícia (Pv 15.1-2)
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